Apesar de ser um conceito ainda recente na atuação jurídica, muitos advogados online e presenciais têm procurado conhecer a constelação familiar como funciona para diferentes demandas judiciais, pois ela está se tornando um importante recurso de abordagem e mediação de conflitos.
Essa metodologia é uma peça-chave da humanização do Direito, uma transformação que visa trazer a abordagem humana para o centro do processo, com um conjunto de informações e fatos que vão melhorar a condução da mediação e ajudar na qualidade das decisões judiciais.
O uso da constelação nas ações judiciais é cada vez maior e com ótimos resultados, justamente por permitir que as pessoas envolvidas verbalizem suas angústias, anseios e crenças e, com isso, ajudem a encontrar caminhos que passem pela empatia e o respeito mútuo.
Nesse artigo, o blog do Escritório Monteiro e Abreu vai falar sobre como a constelação familiar atua no processo judicial e pode agregar qualidade aos resultados.
A constelação familiar é uma abordagem desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger com o objetivo de ajudar as pessoas a compreender e resolver os problemas emocionais e nos seus relacionamentos através do entendimento das dinâmicas familiares.
A premissa central da metodologia é que os conflitos enfrentados pelas pessoas podem ter causa nas estruturas e relações familiares nas quais estão inseridas.
Dessa forma, é possível identificar quais as crenças e valores que influenciam negativamente as suas atitudes e decisões e levar esse conjunto de informações para a mesa de negociação de uma forma mais empática.
A constelação familiar, na forma de psicoterapia como foi criada, busca ajudar na resolução pacífica de conflitos, através da autoconsciência que desarma espíritos e reduz os desgastes emocionais.
Em razão disso, os profissionais de Direito viram nela uma ferramenta extremamente útil para chegar à mediação extrajudicial ou judicial em situações com forte carga emocional como um divórcio, por exemplo, em que o advogado de família pode humanizar os diálogos.
O profissional de direito atua como mediador e promove a visão de uma realidade familiar através dos contextos social, financeiro, sentimental, cultural e histórico e uma comunicação aberta entre as partes usando o inventário emocional de cada indivíduo.
De uma forma geral, a constelação familiar pode contribuir positivamente nos litígios em que o fator emocional seja predominante, haja uma forte resistência a fazer concessões e especialmente existam filhos menores que devem ser protegidos.
Dentre os vários processos judiciais, temos:
Em que pese a constelação familiar ser um recurso de mediação eficaz em diversas áreas do direito, é no direito da família que ela tem sido usada com maior destaque e obtido excelentes resultados.
Afinal, estamos falando de conflitos nas relações mais caras a todas as pessoas e onde as emoções e os sentimentos são mais aflorados em meio às discussões sobre aspectos práticos.
A intimidade das relações e toda sorte de sentimentos que surgem, especialmente nas separações de casais – mágoas, ressentimentos – impedem a visão racional e equilibrada, o que é especialmente grave quando há crianças e adolescentes envolvidos.
Embora a constelação familiar não faça parte diretamente do campo jurídico, incorporar princípios e insights da abordagem na mediação em questões de família pode gerar resultados satisfatórios.
Como vimos, usar a constelação familiar na advocacia é uma alternativa que pode qualificar ainda mais o trabalho do advogado – ele pode entender as nuances que envolvem os contextos social e familiar e obter insights importantes para fortalecer a visão humana em um conflito.
Se você quer saber como encontrar um bom advogado especializado em constelação familiar, o Escritório Monteiro e Abreu é o melhor caminho.
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